Amarelo, último álbum do rapper brasileiro Emicida é sem dúvidas um dos trabalhos mais potentes que o público teve o privilégio de receber. É mais que música, é história, dentro e fora dos palcos. A princípio, esse será um dos principais trabalhos que o rapper usará como repertório em seu show no Lollapalooza, sábado, 26 de março.
O álbum lançado em 2019, rendeu um Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa” e recebeu uma versão ao vivo ano passado. Além disso, conta com um documentário na Netflix “AmarElo – É Tudo Pra Ontem” – indicado ao Emmy Internacional e a apresentação no Theatro Municial de São Paulo “Emicida – AmarElo Ao Vivo”, também disponível na plataforma.
Surgindo como forma de resgate, Amarelo traz à luz uma força de significado e pertencimento a presentes e futuras gerações de pessoas pretas. Essa atmosfera acolhedora certamente estará presente na apresentação do rapper. Emicida não teve medo de mudar a rota em um trabalho onde a lírica mais lenta contorna a maioria das músicas, nos mostrando sua versão mais madura, tanto musical como pessoal.
Fora a presença dominante do último trabalho, sucessos antigos como “Levanta e Anda”, “Zica Vai Lá” e “Bang” também devem completar a setlist do dia. Por fim, a plateia ainda será agraciada com as participações de Majur, Rael, Drika Barbosa e Pr. Henrique Vieira. A apresentação do Lollapalooza acontece no sábado, mesmo dia do rapper norte-americano, Asap Rocky.